sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Palavra Puxa Palavra: "Conversas Com Deus"

"Imagine que podia fazer a Deus as perguntas que mais nos intrigam acerca da existência: as questões da vida e da morte, do bem e do mal, do amor e da fé. Imagine que Deus lhe dava respostas claras, compreensíveis e por vezes cheias de humor...
Neale Donald Walsh estava a passar uma fase má da sua vida quando resolveu escrever uma carta a Deus, a descarregar as suas frustrações. O que ele não esperava era uma resposta... Quando ia acabar a carta, sentiu-se "impelido" a continuar a escrever e començaram a surgir respostas extraordinárias às suas perguntas. Este livro é o registo das respostas que Walsh recebeu, que o ajudaram a modificar-se a si próprio, à sua vida e à forma como via o mundo."

In Contracapa de "Conversas com Deus (Livro 1)"

Hoje não vos venho apresentar um simples livro. “Conversas com Deus” não é um simples livro, é um tesouro que guarda respostas a intermináveis questões existenciais, sobre tudo aquilo que um dia gostaríamos de saber e que agora podemos encontrar, tanto no livro, como em tudo o que nos rodeia após a sua leitura.

Este primeiro de três livros da colecção “Conversas com Deus” poderá motivar associações de sintomas psicóticos ou de charlatanismo ao seu autor, no entanto, independentemente desta alusão, o mais importante para mim foi a mensagem e essa foi sentida como a verdade mais óbvia que alguma vez poderia ter encontrado.

De facto, este é mais um livro que exige lápis numa mão e livro na outra, a dificuldade na sua leitura prende-se com a selecção do sublinhado, porque para mim tudo foi importante e cada frase transportava em si uma ideia diferente e enriquecedora, chegando ao fim com um livro coberto de carvão, repleto de notas e por vezes com simples desenhos de um “smile”. Sim, porque cheguei passar por momentos de grande humor, com meros sorrisos ou até mesmo com gargalhadas estridentes, dando por mim a falar com o livro...

Arrisco mesmo dizer que este é provavelmente o livro mais marcante da minha vida até hoje, pela confirmação dos meus monólogos nestes últimos anos e pela revelação de ideias tão óbvias como ocultas até então, e que complementam esses mesmos monólogos...

Nada acontece por acaso! Não será por acaso que estarás a seguir atentamente esta sugestão, e muito menos será por acaso que aceitarás esta sugestão, apenas depende do teu momento e da preparação que possuis para receber agora esta mensagem, sabendo de antemão a inevitabilidade deste caminho!

Eu acredito!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Desafio!

O Blogue Sexualidades, Afectos e Máscaras fez-me um desafio...Que desse a minha definição acerca de doze itens.
Assim sendo, aqui ficam as minhas respostas...

AMIGOS

Amigos são os eternos amantes da vida e das relações humanas, são um dos maiores desafios da vida, revestem-se de grandes oportunidades para o crescimento espiritual e, em denominações precipitadas, pode provar-se que a amizade era um rótulo mal interpretado, em detrimento de uma realidade sustentada. Por isso, com ou sem classificações, com ou sem amizade, seja defendido o verdadeiro objectivo das relações humanas: o cumprimento do EU.

LUA

É o sol da noite, a companheira da madrugada, a confidente de longas horas de monólogos e diálogos, é a verdadeira luz do silêncio...

SINCERIDADE

Sou eu e as pessoas que vêm por bem, a transparência e a frontalidade são dois requisitos para uma relação promissora comigo, não será por acaso que me identifico mais facilmente com pessoas do Norte do país, porque também acredito que na sua grande maioria escolhem a verdade em vez do cinismo. Regionalismos à parte, a minha homenagem ao Norte do país e às pessoas que o compõem...:)
"As pessoas fazem os lugares" (Elisabete Rodrigues)

HUMILDADE

O princípio da sabedoria e redescoberta do EU, porque como disse há uns dias atrás, mesmo os mestres são seres limitados na redescoberta do seu EU, e o caminho para a perfeição está ainda tão longe...

RESPEITO PELO PRÓXIMO

A vida pressupõe liberdade individual e dos outros, e não há liberdade sem respeito pelo próximo, porque a imposição da nossa condição no próximo será sempre uma condicionante na liberdade e no reencontro de cada um. Logo, o respeito é a ponte mais próxima para a liberdade...

ANIMAIS

Somos todos nós, tanto os racionais como os irracionais, embora cada vez mais acredite que temos tanto, mas tanto a aprender com os irracionais, que por vezes até questiono a denominação de “irracional”...Pensem nisto!;)

HARMONIA

Acredito que a Harmonia seja uma das finalidades da vida humana, quando o amor for uma contante e o escudo que nos permite enfrentar qualquer situação, boa ou menos boa...Caminhamos para a Harmonia como a sensação do nível da perfeição e do bem-estar eterno, alguém duvida?

MAR

O mar...ai o mar...tantas foram as tardes de longas conversas com o mar, refrescado pela brisa suave do pôr do sol e confortado pelas areias quentes do Verão, que percebi que amar o mar é uma das maiores fontes de inspiração que posso ter! O mar começa e acaba, no mar o amor é uma realidade, no mar consigo ser EU!

FILHOS

Os filhos serão o sonho tornado real e quiçá uma das maiores criações do amor que poderei fazer integrado na grande criação do amor chamada VIDA!

INTELIGÊNCIA

Capacidade individual que permite compreender e trabalhar a ciência em prol da evolução. Inteligência é uma faculdade do conhecimento, mas como dizia Einstein “Imaginação é mais importante que o conhecimento”, portanto no mínimo sejam criativos, no máximo criem a mistura explosiva da imaginação com o conhecimento!

COBARDIA

Uma opção digna de quem teme, sendo tão importante como a importância que o medo tem para mim, ou seja, nula...Tal como com o medo, na cobardia percebo o que não quero ser, e realmente não sou, sou a verdade e o amor!

AMOR

No domínio do absoluto da criação humana há dois sentimentos possíveis: o amor e o medo. No amor realizo-me, no medo encobro-me, porque no amor sou Eu, sou livre, sou o líder da minha vida e nada mais quero que não seja amor...Amor está em tudo, e quanto mais percebo isso, mais amor quero e mais plenitude sinto...
”A coisa mais importante que descobrirás na vida é amar, ser amado e ser correspondido” (Filme Moulin Rouge)

Diz-me, também, para nomear outros actores para se pronunciarem.
Aqui ficam as vítimas...

AbelhaFerrona
Allô!Allô!
Alma de Montanhista

Anoitecendo
Blogalvo
Escrevo O Que Sinto
Isso Agora…:)
Reflexões Inconscientes
Roxx
Tempo Perdido…

The Reason
Um Rumo à Deriva

Uma Rapariga com um Garfo num Mundo de Sopa

...e ainda...todos aqueles que quiserem responder ao desafio sob a forma de comentário:)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Parabéns Mamã!

Hoje é o dia em que a minha mãe é bebé, aquele dia em que a minha mãe é obrigada a dizer que tem 30 anos (mais X), e o melhor reconhecimento que lhe posso fazer n’ “O Sabor da Palavra” é simplesmente usar uma frase:

“MAMÃ, AMO-TE TANTO!...”

Poderia tentar traduzir esta frase, mas seria uma tarefa inglória e nunca conseguiriam perceber o amor que sinto pela minha mãe, sem dúvida e eternamente, a mulher mais bonita do mundo...

P.S.: A festa promete ser rija esta noite, comer e beber à pala junto das pessoas que mais amamos tem um gostinho especial:) Haja estômago!:)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Os Grandes Pormenores da Vida...

Até estava a ser um dia sensaborão quando decido aceitar as inúmeras sugestões literárias de várias pessoas para o mesmo livro “O Segredo”, e fui a uma das livrarias mais famosas do país (começa por F, acaba em C e pelo meio tem as letras N e A). Pronto, agora que já todos perceberam que não é a Bertrand, passemos aos grandes pormenores da vida...

Entrei na loja com o meu habitual passo de metro e meio, vi o livro que procurava logo à entrada, mas preferi embriagar-me ainda mais de cultura e fui a uma das secções que mais me agrada: Secção do Esoterismo! Ao longe já avistava uma rapariga de costas percorrendo as suas mãos pela prateleira dos livros, e quando me aproximei encontrei outra vez “O Segredo”, retirando-o da prateleira e pensando “este já ninguém me tira”. Continuei a percorrer a prateleira com os olhos, pegava num livro, encostava-o de novo, até que de repente a rapariga virou-se para mim, colocou-me um livro na mão e disse-me com uma voz trémula “Leve este que eu gostei muito...” Na altura fiquei bastante surpreendido, pois aquela rapariga loirinha fitava-me com os seus olhos claros e, apesar da timidez, percebi que sentia uma vontade enorme de partilhar a sua felicidade com um desconhecido. Olhei para a capa do livro e descobri um ramo de flores por baixo do título “O que sabem as pessoas felizes”, enquanto a loirinha de olhos claros afirmava, com uma voz emocionada, que o livro tinha sido fundamental para ultrapassar “uma fase em que estava muito em baixo...”. Respondi-lhe que eu não podia estar em baixo neste momento e expliquei-lhe a razão do meu bem-estar, apontando para um dos livros da prateleira, neste caso o meu actual livro de cabeceira cujo título será revelado em breve neste espaço. A conversa não durou muito mais, até ao momento em que a loirinha de olhos claros se afastou de mim e me disse antes de partir “Siga o seu instinto!”. Escusado será dizer que levei dois livros para casa, o desejado e a surpresa, fazendo questão de levar precisamente o exemplar escolhido pela loirinha de olhos claros...

A vida é tão simples quando aproveitamos as oportunidades que surgem a todo o momento, tal como a entrega de um livro por mãos desconhecidas, e interpretar essas oportunidades como uma mensagem para o crescimento pessoal...

A vida é tão simples como bonita! :)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O Dia do Amor

Para uns este é o Dia de São Valentim, para outros o Dia dos Namorados, para mim é o Dia do Amor...Não seria preciso destacar um dia para celebrar o Amor, Amor há e continuará a existir todos os dias, mas consideremos este como um dia especial para viver o Amor, principalmente para aqueles que neste momento gostariam de o sentir.
Ontem descobri esta pérola, afinal de contas já andava à procura há algum tempo de um texto que explicasse tudo o que sinto ao mesmo tempo, e naturalmente encontrei...
Este texto pode ser tudo o que vocês procuram ou nada do que vocês sentem, mas representa tudo o que eu tenho a dizer no Dia do Amor!

“Quando eu me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, à hora certa, no momento exacto. Então pude relaxar... Hoje, sei que isso tem um nome...auto-estima.
Quando eu me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades... Hoje, sei que isso é...autenticidade.
Quando eu me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento... Hoje, chamo a isso...amadurecimento.
Quando eu me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que eu desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusivé eu mesmo... Hoje, sei que o nome disso é...respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não fosse saudável, pessoas, tarefas e qualquer coisa que me pudesse mandar abaixo. De início a minha razão chamou a essa atitude egoísmo... Hoje sei que isso se chama...amor-próprio. Quando eu me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos grandiosos de futuro. Agora, faço o que acho certo, o que gosto, estou com quem me faz sentir bem, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...simplicidade.
Quando eu me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje, descobri a humildade.
Quando eu me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora mantenho-me no presente, que é quando a vida acontece e quando posso encontrar a felicidade. Hoje vivo um dia de cada vez... A isso se chama...plenitude.
Quando me amei de verdade, eu percebi que a minha consciência pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada. Tudo isto é...VIVER.”
(Charlie Chaplin)

“Alguém algum dia sentiu o mesmo que tu!” (Cátia Nabais)

O meu desejo de um Feliz Dia do Amor para todos:)
Já agora posso adiantar que o meu será passado junto de alguns dos meus amores pois, das 8 às 24 horas, vai haver muito amor com velhinhas indefesas e verrugas peludas...Afinal de contas, para um dia especial, teria que ser escolhido o “Enfermeiro do Amor”, aquele gajo com quase dois metros que espalha beijinhos como o Robin dos Bosques espalha a riqueza...Mi aguardem, hein! :)

P.S.: Qualquer tentativa de trocadilho com a expressão “Quando me amei de verdade...”, estará sujeito a levar com o odor axilar de duas moçambicanas e de um romeno, após um dia de trabalho. Considerem-se avisados!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Saudade: dor ou afago?

A ironia da vida mostra-nos que há sentimentos angustiantes e dolorosos justamente para com aquilo ou aqueles que mais amamos. Esta incoerência revela-se deveras interessante quando percebemos que um desses sentimentos, a saudade, é um estado de espírito tipicamente lusitano, a sua difícil tradução é prova disso. Desta forma, haverá alguma relação entre a palavra saudade e a depressão contagiante que une os portugueses? Acredito que sim, e a desmistificação da expressão ironia da vida e das palavras saudade e depressão, confirmarão a minha hipótese.

Assim, a ironia da vida é criada pela incoerência humana, como resultado de opções tomadas diferentes das desejadas e, principalmente, dependente de desejos alheios. Se o amor é um sentimento de paz e harmonia interior, qualquer coisa que se desvie desses efeitos desejáveis terá qualquer outro nome, mas amor não será, ironia talvez...E a diferença entre simplicidade e ironia está apenas na escolha individual de cada um.

Exactamente, a insuficiente decisão individual é o traço que une a saudade e a depressão, imbuídos num espírito de ironia de vida, na medida em que o sentimento saudade reveste-se neste caso de um desejo doentio, de uma dependência que espera e desespera, numa angústia da presença na ausência, transformando a capacidade em depressão.

Assim, consigo perceber dois tipos de saudade. A saudade doentia, que acumula sentimentos de dor e impotência, característica de pessoas que exigem o outro como o cerne do seu bem-estar interior, em detrimento do seu amor próprio. Neste caso, um sentimento tipicamente português, fruto de um povo que deixa o seu destino ao acaso e descrente das suas reais capacidades, tal e qual o princípio da depressão. Felizmente há a saudade saudável, digna de prazeres não-esquecidos e independentes de qualquer ausência, como resposta a sentimentos de bem-estar do passado, que se reflectem no presente com a tranquilidade de quem pode não ter nada, mas sente que tem tudo, é aquela que aquece o coração, mas que não arrefece o amor próprio...

Afinal de contas, qual a melhor saudade? A saudade que mata na ausência por inferioridade pessoal, ou a saudade que lembra a presença mas sem imperativo especial? A decisão é vossa!

Cumprimentos com saudade:)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Blogosfera: espaço de engate espiritual!

Há uns tempos atrás confrontaram-me com a seguinte afirmação “O Hi5 é o verdadeiro site do engate!”. Na altura concordei, mas hoje acrescentaria que o Hi5 é o verdadeiro site do engate físico, mas a blogosfera é o verdadeiro espaço do engate espiritual, inserido num mundo virtual. Se no Hi5 a busca passa maioritariamente pela imagem perfeita, na blogosfera a busca passa pela sintonia da alma, num encontro de personalidades realizado através de uma das partes intrínsecas à essência humana: a palavra.

Este facto reveste-se de particular importância na medida em que cumpre um (ou o único) requisito fundamental para o sucesso das relações humanas, ou seja, a conceptualização do EU. Assim, em vez de existir uma aproximação aos ideais um do outro como acontece maioritariamente nas relações humanas, há uma identificação mútua de ideais através da palavra e sem os “ruídos” da imagem, o que permite que continue a ser redescoberto o Eu, sem necessidade de modificações para agrado do Outro. Isto porque o verdadeiro teste que tem de existir nas relações humanas é a continuidade da realização do EU, ao contrário do que se passa geralmente em que o teste passa pela correspondência que o outro teve sobre as tuas expectativas e a forma como consegues corresponder às expectativas do outro. Desta forma, o verdadeiro teste cumpre-se mais facilmente na blogosfera, pela maior liberdade e pelas menores interferências de sintonia.

Curioso, não?

E porque tenho sido “engatado” recentemente por autores de outros blogues, aproveito para dedicar-lhes estas palavras, acreditando que em conjunto conseguiremos expressar mais facilmente o nosso verdadeiro EU. Muito obrigado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Tesouro do Vinyl (e não só)

“Quão maravilhosa a vida é, agora que estás no mundo...”



Your Song

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen

“Aconteça o que acontecer, amar-te-ei até ao fim de todos os tempos...”



Come What May

Never knew I could feel like this
Like I've never seen the sky before
Want to vanish inside your kiss
Everyday I love you more and more
Listen to my heart, can you hear it sings
Telling me to give you everything
Seasons may change winter to spring
But I love you until the end of time

Come what may, come what may
I will love you until my dying day

Suddenly the world seems such a perfect place
Suddenly it moves with such a perfect grace
Suddenly my life doesn't seem such a waste
It all revolves around you

And there's no mountain too high no river too wide
Sing out this song and I'll be there by your side
Storm clouds may gather and stars may collide
But I love you until the end of time

Come what may, come what may
I will love you until my dying day
Oh come what may, come what may
I will love you

Suddenly the world seems such a perfect place...

Come what may, come what may
I will love you until my dying day

O primeiro “Tesouro do Vinyl” deste novo ano é mais do que um tesouro, são dois tesouros musicais e um tesouro cinematográfico, mas todos juntos formam um tesouro de valor incalculável chamado “Moulin Rouge”.

A primeira música “Your Song” é um original de Elton Jonh, mas interpretado de forma sublime, para mim até melhor que o original, por Nicole Kidman e Ewan McGregor, sendo daquelas músicas que além de musicalidade tem uma letra tão simples como brilhante. Um verdadeiro hino ao amor!

A segunda música “Come What May” é daquelas músicas que já permanecia na minha memória musical mas que foi redescoberta neste filme, com mais uma grande interpretação dos seus protagonistas. Uma música que me provoca alucinações visuais com estrelas, alucinações auditivas com a palavra “Amo-te”, mas com a certeza da magia que sinto com a mistura entre estas palavras e a sua melodia. A certeza de que o amor está presente em tudo, pensamentos, palavras e acções, porque o amor é muito mais do que uma relação amorosa. Porque “ a coisa mais importante que podes aprender no mundo é amar, ser amado e ser correspondido”, e para existir amor basta existir vida, basta existirmos.

O filme “Moulin Rouge” é mais um filme musical dedicado ao amor, provando mais uma vez que esta é a mensagem mais sublime que pode existir, e que contrapõe o materialismo com os sentimentos de uma maneira tão conseguida quanto a complementaridade entre o amor e a música.

Sugestões feitas, agora divirtam-se e amem-se:)